Futebol americano chegou a Benfica

Futebol americano chegou a Benfica

22 de Março de 2022 0 Por redacção
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O futebol americano é uma nova modalidade no Clube Futebol Benfica (CFB, também conhecido por Fofó). ‘Lisboa Devils’ (LD) é o nome da equipa que utiliza as instalações da colectividade. Mais tarde, pode converter-se numa secção desportiva daquela colectividade.

● Desde Julho de 2021, que a freguesia tem um clube de futebol americano. A equipa ‘Lisboa Devils’ (LD) é, desde então, parceira do Fofó, onde está agora sediada.
A troco de uma mensalidade, o CFB disponibiliza as suas instalações (salas, secretaria, balneários, iluminação, campo de futebol) para uso da equipa, designadamente para a realização de treinos e jogos de futebol americano.
“Durante um ano ou dois vamos estar assim e depois avaliaremos a situação”, esclareceu Ricardo Rodrigues, presidente da LD, ao ‘FREGUÊS DE BENFICA’. Se a avaliação da parceria for positiva, “poderemos deixar de usar a sigla ‘Lisboa Devils’ e passar a usar o emblema do CFB”.
Nesta situação, as receitas da LD, que hoje se limitam às quotizações dos membros, passarão a ser do CFB, para aplicação na modalidade, juntamente com eventuais patrocínios angariados. Até lá, a LD vai associando a sua comunicação à do CFB, treina nos dois campos e joga no recinto principal do CFB.
As conhecidas balizas de futebol americano são apenas montadas para os jogos “que se realizam à porta aberta, pois não cobramos bilhetes”, afirma o presidente da LD. As marcações no campo, a azul, embora pouco nítidas, já se notam. Nos dias de jogo são reforçadas. “Queremos que as pessoas do clube nos associem desde já ao CFB”, refere Ricardo Rodrigues.

 

Freguesia eclética

Proveniente dos Olivais, onde nasceu em 2013, a LD deixou o berço para crescer, já que precisava criar condições para levar avante o seu projecto de formação, actualmente suspenso.
A formação de atletas com menos de 17 anos é um dos objectivos para dinamizar o ‘flag football´, uma modalidade derivada do futebol americano, na qual podem participar mulheres.
Mas porquê Benfica? “É uma freguesia bastante eclética desportivamente, com inúmeras modalidades, um número enorme de praticantes e infraestruturas”, refere o dirigente desportivo. As novas condições permitem cativar novos jogadores.
Ricardo Marques, presidente da Junta de Freguesia (JFB), não foi alheio ao processo. “A JFB soube do nosso interesse, contactou-nos, e apresentámos o nosso projecto”, revela Ricardo Rodrigues. Na sequência destas diligências, foram identificados os clubes da freguesia que podiam receber a ‘Lisboa Devils’: o CFB, o Casa Pia e o Clube Desportivo Lisboa e Águias.
Como o Casa Pia não aceitou a ideia e “o CFB disponibilizou uma estrutura”, a escolha recaiu sobre esta última colectividade, apesar de as suas instalações começarem a ser remodeladas em breve.
O presidente da LD tem consciência de que dentro de um ano terá “uma estrutura completamente nova, das mais modernas da cidade, que nos permite trazer público ao estádio”
“Tudo o que temos está no CFB”, diz Ricardo Rodrigues. É lá que a equipa treina, entre as 22h00 e as 24h00, duas vezes por semana.

À procura de receitas

Com 120 sócios, um orçamento anual entre 20 a 25 mil euros, que sai todo do bolso dos membros, e um plantel de 45 a 50 jogadores, todos seniores e masculinos, dos 17 aos 45 anos, e socialmente transversal, formado por profissionais “desde o empregado ao doutor”, a LD procura um patrocinador. Hoje, o clube vive de quotizações, sem subvenções.
Uma situação que tenderá a alterar-se, não só devido ao crescimento da modalidade, mas também com a regularização da Federação Portuguesa de Futebol Americano (FPFA), presidida por Rui Pedro Soares, que neste momento carece de requisitos jurídicos para beneficiar de financiamento oficial, designadamente ter estatuto de utilidade pública.
Com a Federação regularizada, “seremos um desporto como outro qualquer e podemos receber apoio do Orçamento de Estado”, bem como das apostas desportivas e de Câmaras Municipais, além de contratar direitos de transmissão televisiva dos jogos, explica Ricardo Rodrigues.
Os próprios clubes terão que se adaptar estatutariamente, como a LD, que recentemente deixou de ser Clube de Praticantes para passar a Associação Desportiva. Ricardo Rodrigues sublinha a importância destes passos para o crescimento de uma modalidade para a qual nem todos têm disponibilidade monetária, física ou horária. “É um desporto que requer material de protecção que tem o seu custo, como capacete, protecções, luvas, joalheiras e ténis bons para aderência”, nota o dirigente.
No caso da LD, o clube disponibiliza algum material para quem inicia, “mas há quem queira jogar com o seu próprio material”, explica. Com a falta de campos disponíveis para treinar em horários mais viáveis, até porque há pessoas que moram fora de Lisboa, e de apoios financeiros, mais difícil se torna desenvolver a modalidade.
Também aí a regularização da Federação pode fazer a diferença. Segundo Ricardo Rodrigues, a Federação já trabalha para que depois de regularizada possa avançar com o projecto de construção de “pelo menos, dois campos de futebol americano no País, um na zona Norte e outro na zona Sul”, para uso de todos os clubes.
Actualmente, existem 11 clubes de Futebol Americano em Portugal Continental, nos quais jogam cerca de 600 praticantes, até aos 60 anos, de todo o tipo de profissões, “de estafeta ao advogado, passando pelo estudante, empregado de balcão, empresário, médico e piloto”, revela o dirigente da LD. “Com o crescimento da Federação, há a possibilidade de se criar também uma equipa na Madeira”, refere.
Por enquanto, tal objectivo “é um esforço inglório” devido à falta de capacidade financeira dos clubes, quer madeirenses e continentais, para custear as deslocações entre o arquipélago e o Continente, admite Ricardo Rodrigues.f
JORGE ALVES

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