‘Os Económicos’ abre portas até Junho

No primeiro dia de Março, o Grupo Excursionista ‘Os Económicos’ (GEE) comemorou o seu 85.º aniversário. A este propósito, António Carvalho, presidente eleito para mais um mandato, revela as novas prioridades: abrir portas dentro de dois meses, reparar o telhado da sede e dinamizar uma academia desportiva para jovens.

● Para o dirigente associativo, o balanço da actividade do GEE durante o ano passado “é extremamente positivo”. A colectividade tem colaborado com a escola Mestre Arnaldo Louro de Almeida (MALA) e a Junta de Freguesia (JFAN), além de realizarem actividades desportivas ao nível de Ténis de Mesa. O destaque do ano passado vai para a intervenção da sede da colectividade “de molde a torná-la apelativa para o usufruto dos associados” que tem dado um “suporte incondicional” aos Corpos Sociais da colectividade.
As obras realizadas na sede “orçaram em montantes considerados adequados a evitar potenciais incumprimentos de tesouraria”, afirma António Carvalho, acrescentando que “foram fundamentalmente suportadas pelos patrocínios da publicidade veiculada pelas nossas duas equipas de Ténis de Mesa e de um singelo apoio da JFAN”.
Não obstante, uma questão relacionada com o telhado está “ainda por resolver com o senhorio, a Câmara Municipal de Lisboa”, revela o dirigente associativo, acrescentando que o diálogo com a autarquia dura há cerca de um ano “para substituição da cobertura em amianto” que regista diversas infiltrações de águas. “Neste Inverno, danificaram obras de monta realizadas no Verão passado”, revela.

Novas prioridades
Para este ano, as prioridades são outras. António Carvalho afirma que a GEE vai procurar “trazer de volta à colectividade todos os que por vicissitudes várias se dela afastaram, formando um lastro de estabilidade que reflicta o culto que era ser associado do G. E. ‘Os Económicos’” para acolher “todos os integrantes da comunidade do bairro ou da freguesia, antigos e recentes, que se identifiquem com os objectivos da colectividade, no que concerne ao estar em sociedade e de nela participar de forma positiva e integrada segundo os cânones e os desafios do século XXI, numa viagem pela capacitação do social”.
A revitalização da GEE é outra preocupação dos seus dirigentes. Dentro de dois meses, a colectividade deverá abrir portas aos sócios “para usufruírem das instalações, em actividades de carácter cultural e recreativo para a população sénior e jovem”. Workshops temáticos são algumas das iniciativas programadas.
Não obstante, António Carvalho salienta que ainda existem limitações quanto a “ter de confluir no mesmo espaço com actividades de carácter desportivo com as culturais e de lazer, por incapacidade do poder autárquico em alavancar soluções no que concerne a eventuais espaços físicos que dinamizariam uma academia desportiva de apoio aos jovens”.

Críticos sem legitimidade
Quanto aos comentários que correm nas redes sociais segunda as quais a colectividade não desenvolve actividades e está sempre fechada, António Carvalho refere que “essas questões não se colocam, porquanto os sócios de pleno direito que desde sempre têm estado com esta direcção, conhecem as intervenções subjacentes ao encerramento da sede e das actividades e acabaram de reeleger a actual direcção por unanimidade”.
O presidente classifica essas opiniões de “ruídos esotéricos”, além de “infundamentadas e desprovidas de legitimidade de quem os profere em relação ao seu vínculo à colectividade”. Nestas circunstâncias “trata-se de um não assunto ou de uma não crítica para com o G.E.E.”, defende António Carvalho, presidente do Grupo Excursionista ‘Os Económicos’.

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