A importância dos clubes pequenos

Quando se fala da prática desportiva de futebol, o primeiro pensamento recai sobre a distinção entre clubes “grandes” e pequenos” sendo, inevitavelmente, o fator financeiro determinante para esta classificação.

● Porém, nem sempre de causas monetárias movem os adeptos, mas sim os valores sociais, a paixão e o fervor pelo seu clube do coração. Este último aspeto ganha toda uma maior dimensão quando está em causa um clube com história centenária, como é o caso do Sport Futebol Palmense, que ao longos dos seus 112 anos formou gerações de atletas, criou memórias e reforçou laços familiares e comunitários.
Este é o ponto de partida para a reflexão sobre a importância dos Clubes “pequenos” para o desenvolvimento local: os clubes são meios de formação e de transformação de crianças e jovens, pois o desporto, bem orientado, é um excelente meio de construção de valores e de inclusão, permitindo a igualdade de oportunidades e de maximização do capital social e humano.
Daí que cada vez mais os municípios, em concreto a Câmara Municipal de Lisboa no atual executivo, reconheça e priorize o desenvolvimento de estratégias de cooperações que permitam aos clubes serem mais autónomos e alargar a sua área e intervenção.
À sua escala, os pequenos clubes assumem um papel preponderante na economia social sustentável na medida em que intervêm na prevenção primária ao nível social e de saúde, assumindo-se como um importante investimento com elevado retorno financeiro a médio e longo prazo.
O Sport Futebol Palmense revê-se nesta perspetiva macro de investimento, sendo o foco da Direção, para época desportiva que se avizinha, abranger o maior número de jovens, pretendendo desenvolver a prática desportiva inclusiva, com todos e para todos.f

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