Requalificação de parque infantil à espera de verba

A beneficiação do Parque Infantil do Bairro do Calhau aguarda disponibilidade orçamental para ser concretizada. Entretanto, o equipamento degrada-se.

● “O procedimento para a reformulação total do Parque Infantil do Bairro do Calhau está concluído”, mas “dada a indisponibilidade orçamental, estamos a envidar todos os esforços, de forma a garantir a verba necessária na próxima Alteração Orçamental, prevista para Outubro”, referiu ao ‘FREGUÊS DE SÃO DOMINGOS DE BENFICA’ João Rodrigues, Director de Departamento da Estrutura Verde da Direcção Municipal de Ambiente, Estrutura Verde, Clima e Ambiente (DMAEVCA) da Câmara Municipal de Lisboa (CML).
Recorde-se que a Associação de Moradores Flor de Serra (AMFS) enviou, a 29 de Agosto, a José da Câmara, presidente da Junta de Freguesia (JFSDB), um email solicitando que o autarca interviesse junto das entidades competentes no sentido de resolver a questão do Parque Infantil do Bairro do Calhau, que se encontra encerrado há pelo menos um ano, devido a questões de segurança.
A associação lembrou que este assunto começou a ser tratado ainda pelo anterior Executivo e obteve como resposta da DMAEVCA”, que devido ao seu mau estado de conservação, o parque necessita de uma reformulação total, tendo sido solicitada uma proposta orçamental para o efeito. “Passado um ano, a situação mantém-se e o estado de degradação do referido espaço é cada vez maior”, salienta a AMFS, acrescentando que “os sinais de reformulação total, ou mesmo parciais, são inexistentes”.
A Associação lembrou que “um procedimento para este tipo de intervenções demora 90 dias e sendo urgente, pouco mais de um mês”, não entendendo “como pode ter sido dada a informação, há um ano, de que já havia sido solicitada proposta orçamental para início do procedimento e até agora nada tenha sido feito”.
O ‘FREGUÊS DE SÃO DOMINGOS DE BENFICA’ solicitou um comentário à Junta de Freguesia, que revelou ter “por procedimento enviar as comunicações dos cidadãos à CML para promover a celeridade da resolução dos processos”.
A JFSDB salientou que “o parque está sob gestão da Câmara de Lisboa”, pelo que as intervenções realizadas não são da sua responsabilidade, nem possui “informação sobre as mesmas”.f
JORGE ALVES