Carcavelos: Maristas à frente

Carcavelos: Maristas à frente

2 de Setembro de 20220Porfreguesredaccao

● O Colégio Marista de Carcavelos classificou-se na 42.ª posição em termos gerais nacionais, com uma média de exame de 13,71 valores, mantendo a posição ocupada no ranking elaborado com base nos resultados dos exames realizados em 2020.
Este estabelecimento de ensino particular ocupa o segundo lugar da classificação no concelho de Cascais, que é liderada pelos Salesianos do Estoril, com uma média de 13,76 valores, o que permite a esta escola, também particular, ocupar o 39.º lugar a nível nacional, caindo duas posições na lista, depois da 37.ª posição ocupada em 2020.

<H2>Salto significativo</H2>

Entre os estabelecimentos de ensino públicos, a Escola Secundária Fernando Lopes Graça, do Agrupamento de Escolas da Parede, classificou-se no 420.º lugar em termos gerais, com 11,02 valores de média, subindo 95 posições face ao ranking de 2020, quando ficou na 515.ª posição. No que ao concelho de Cascais diz respeito, está no terceiro lugar entre as melhores escolas públicas.
Neste domínio, o primeiro lugar da lista é ocupado pela Escola Secundária de São João do Estoril, classificada na 297.ª posição geral nacional, com uma média de 11,55 valores, seguida da Escola Secundária de Cascais, no 395.º lugar, com 11,14 de média.
O segundo lugar da classificação entre as escolas públicas da freguesia é ocupado pela Escola Básica e Secundária de Carcavelos, no lugar 443 da classificação geral do País, com 10,91 de média. Este estabelecimento de ensino subiu sete lugares, comparativamente com a posição 450 ocupada em 2020.Se juntarmos todos os estabelecimentos de ensino do concelho de Cascais, públicos e privados, a Escola Secundária Fernando Lopes Graça aparece na sétima posição, enquanto a Escola Básica e Secundária de Carcavelos surge logo a seguir, na oitava posição do ranking geral das escolas cascalenses.

<H2>‘Valorizar a especificidade de cada aluno’ </H2>

Questionado sobre as classificações divulgadas no Ranking elaborado pelo jornal ‘O Observador’ em colaboração com a Nova SBE, José Bentes Guerreiro, director do Agrupamento de Escolas de Parede (AEP), salienta que “os rankings das escolas não reflectem a realidade”.
Para este responsável, “no presente ano lectivo, os exames servem apenas para acesso ao Ensino Superior, não reflectindo a avaliação das escolas”.
“Penso que o que determina o papel das escolas é o valor que acrescentam, isto é, a determinação dos percursos directos de sucesso dos seus alunos. E também o trabalho que desenvolvem na procura da formação integral dos alunos no âmbito do perfil à saída da escolaridade, valorizando a especificidade de cada aluno e promovendo a inclusão de todos”, comenta o director do AEP.
Sem desvalorizar a importância dos rankings elaborados por vários órgãos de Comunicação Social com base nos dados oficiais do Ministério da Educação, José Bentes Guerreiro não deixa, contudo, de assumir a sua opinião pessoal. “Do meu ponto de vista, os rankings podem ser importantes se forem utilizados como fonte de informação nos planos das acções de melhoria das escolas”, assinala.

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