
Petição defende parquímetros
1 de Setembro de 2022● A zona em causa abrange as seguintes artérias: Rua José da Purificação Chaves, Estrada do Calhariz de Benfica, Rua José dos Santos Pereira, Rua Manuel Correia Gomes, Rua Pery de Linde, Praça Dr. Teixeira de Aragão, Rua da Venezuela, Rua André de Resende,Rua Nina Marques Pereira, Rua das Garridas, Rua General Morais Sarmento, Travessa do Rio, Praceta Maestro Ivo Cruz, Av. Gomes Pereira, Rua Carolina Michaelis e Estrada de Benfica entre o número 529 e o número 695.
De acordo com os peticionários, “apesar de algumas obras de ordenação do estacionamento, de há dois anos a esta parte, permanece uma gritante falta de lugares para os moradores na generalidade dos locais referidos”. Segundo alegam, uma das causas desta carência resulta de o estacionamento ser gratuito “apesar de grande parte das zonas circundantes estarem já com parquímetros, pelo que muitos dos carros que estacionam diariamente logo pela manhã são de pessoas não residentes que deixam os seus veículos para depois irem para os seus empregos usando a rede de transportes públicos” da freguesia, “impedindo os residentes de encontrarem muitas vezes lugares para os seus próprios carros”.
Os subscritores adiantam ainda que “muitas áreas da zona 9F são ocupadas por ‘oportunistas’, designadamente com viaturas para venda, frotas de viaturas de empresas, etc., que estacionam gratuitamente e assim limitam o espaço para os residentes”.
Os subscritores alegam ainda que “dada a falta de lugares para os residentes e a ausência de parquímetros da EMEL, muita gente é obrigada a estacionar os automóveis em cima dos passeios”, ficando sujeita a que as suas viaturas sejam rebocadas e multadas pela empresa. Na petição, os autores lembram que a aquisição de um dístico de residente é gratuita para uma viatura por fogo e paga no caso de uma segunda (54 euros) ou terceira (132 euros) viaturas e que a aquisição por comerciantes tem um valor meramente simbólico.
Cópias da petição terão sido coladas nas portas de todos os prédios da zona 9F e mais tarde distribuídas nas caixas de correio. O ‘FREGUÊS DE BENFICA’ contactou vários moradores da zona que confirmaram tê-las recebido.
<H2>Dístico não garante estacionamento</H2>
Actualmente, “o dístico de residente permite o estacionamento na zona da residência e numa segunda zona vizinha à escolha”, recordou a EMEL ao ‘FREGUÊS DE BENFICA’, acrescentando que as zonas reservadas a residentes, identificadas com sinalização vertical, “podem coexistir com zonas de estacionamento tarifado, ou seja, numa rua pode existir uma parte do estacionamento exclusivo a residentes e os restantes lugares de estacionamento tarifado, pelo que não será de estranhar a existência de parquímetros nesta rua”.
Todavia, “qualquer veículo que não pertença a residente com dístico válido está impedido de estacionar numa zona de estacionamento exclusiva a residentes ou ZAC (Zona de Acesso Condicionado), independentemente de ter ou não efectuado o pagamento do estacionamento, através de parquímetros ou do epark”, sob pena de estar em infracção.
Apesar dos motivos alegados pelos peticionários, que visam aumentar o espaço (lugares) disponível para o estacionamento dos residentes nas respectivas zonas, importa recordar que os dísticos para residentes nunca garantiriam aos moradores lugares de estacionamento, mas apenas, segundo a EMEL, “a isenção de pagamento, de acordo com o Regulamento Geral de Estacionamento e Paragem na Via Pública”.
<H2>EMEL não promove mobilidade</H2>
Na petição de 2019, contrária à introdução da EMEL na freguesia, os peticionários salientavam que retalhar a freguesia em 10 zonas “revela que o real objectivo da EMEL é maximizar o seu potencial de receita e não promover a mobilidade”, além de considerarem que não há vantagem em tarifar o estacionamento “quando existe um grave problema de escassez do mesmo para os próprios moradores, problema que tem vindo a ser agravado nos últimos anos pela própria Câmara Municipal de Lisboa (CML)”. Estes moradores acrescentam que “quem obtiver um dístico continuará exactamente com as mesmas ou mais dificuldades em estacionar, com a agravante de passar a pagar por isso”. No documento acusava-se a EMEL de “lucrar com o problema e não o resolver”.
Desta petição resultaram diversas recomendações da Assembleia Municipal à CML, entre as quais a monitorização dos resultados da implementação das Zonas de Estacionamento de Duração limitada (ZEDL) na freguesia, cujo relatório deveria ter sido dado conhecimento à Assembleia Municipal no prazo de seis meses e proceder ao estudo de outras alternativas de oferta de estacionamento, “designadamente a construção de silos automóveis nas zonas mais carenciadas”.
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