“Entre Vizinhos” voltam em pleno

“Entre Vizinhos” voltam em pleno

20 de Abril de 20220Porredacção

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FCG.JA.3.ESTATUA

Este ano regressam os encontros presenciais do programa ‘Entre Vizinhos’, criado em 2017 pelo Serviço Educativo do Fundação Calouste Gulbenkian (FCG) e vocacionado para a “comunidade sénior da freguesia das Avenidas Novas, com o propósito de fortalecer os laços de vizinhança entre o Museu e esta comunidade”. A iniciativa inclui visitas, encontros de reflexão e oficinas criativas, entre outras actividades. Nem a crise sanitária paralisou a sua realização: “as visitas presenciais às colecções foram substituídas por sessões online via zoom em Abril de 2020”. Desde Outubro de 2021, o programa ‘Entre Vizinhos’ retomou a normalidade.

● Em concreto, o projecto visa “promover a aprendizagem ao longo da vida, através do contacto com a Arte, com encontros regulares nas colecções do Museu e do Centro de Arte Moderna, combater o isolamento, fomentando o envelhecimento activo” e transformar a FCG “num lugar de encontro privilegiado para séniores que moram na sua área de proximidade, fortalecendo as relações entre a Fundação, os habitantes e as instituições locais”. O programa ‘Entre Vizinhos’ “consiste na oferta regular de visitas e oficinas às colecções de Arte da Fundação, e ainda a possibilidade de integrar processos criativos com artistas”, assinala a Fundação. A programação continuada e gratuita destina-se a pessoas que vivem na freguesia e que estejam inscritas em instituições locais.
Funcionando normalmente com dois ciclos de visitas por ano civil, em 2022 o projecto conta com dois novos ciclos de visitas: o primeiro, na Primavera; o segundo, no Outono. Já o Centro de Arte Moderna (CAM) implementará sessões de reflexão sobre o futuro deste espaço e a forma como a comunidade envolvente se relaciona com ele.

Quatro parceiros
No início, Diana Pereira e Joana Andrade, as mediadoras do programa, desenvolveram actividades em coordenação com participantes da Associação de Auxílio Social de São Sebastião da Pedreira, Associação para o Desenvolvimento e Apoio Social – Bairro do Rego, e o Centro de Dia Rainha D. Maria I, que foram convidadas para levarem os seus utentes às colecções da Fundação. “Em 2019, passámos a integrar também uma turma da Academia Sénior da Junta de Freguesia”, salienta a FCG, acrescentando que “em 2022, o convite volta a ser lançado às instituições da freguesia”.
Neste momento, o objectivo é “alargar a oferta a outras instituições locais”, sem que isso signifique que “no futuro não venha a haver iniciativas destinadas a pessoas que se dirijam directamente aos serviços da FCG”.
Sempre que o projecto é contactado por instituições mais afastadas que procuram oferta para o seu público, as visitas são realizadas.

Balanço
Em termos de balanço, a FCG recorda que, “antes da pandemia, foi dado grande foco à criação artística participativa, reforçando a relação dos Vizinhos com a Arte Moderna”, lembrando que as artistas em residência foram Ana João Romana (2018), artista plástica, e Tânia Cardoso (2019), membro do grupo ‘A Monda Teatro-Música’.
Deste período, resultaram um livro de artista feito manualmente pelo grupo, intitulado ‘24 Estórias Entre Vizinhos’, que “hoje pode ser encontrado na biblioteca da Tate Modern, em Londres, ou do MoMa, em Nova Iorque. A obra incluiu “retratos dos vários participantes, contando histórias baseadas nas memórias sobre o bairro ou episódios que viveram na Fundação” e uma instalação que “ocupou vários espaços públicos em torno da Gulbenkian”, explica a FCG. Também se realizou “uma apresentação performativa que tecia relações entre a música do cancioneiro tradicional lusófono, a criação de paisagens sonoras e as obras da Colecção Moderna”.
Dos anos da pandemia até agora, “houve vários trabalhos realizados nos diferentes ciclos, dois dos quais estão online: ‘Vizinhos na Arte de Reinventar’ (2020), um livro digital com histórias escritas pelos vizinhos; e ‘A Arte na Mudança’ (2021), uma exposição virtual. Segundo a FCG, “ambos são trabalhos realizados durante as sessões online, a partir de obras de arte das colecções e com a mediação de artistas e mediadores culturais”.
A Fundação salienta que o programa ‘Entre Vizinhos’ já contou com 67 participantes, 12 dos quais estão envolvidos desde o início” e 16 profissionais (mediadores culturais, artista em residência e artistas que dinamizam oficinas pontuais).
Ao longo dos cinco anos que o projecto já tem, realizaram-se cerca de 34 encontros por ano perfazendo um total de 172 sessões.f
JORGE ALVES

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